Prevenção de tromboembolismo venoso em pacientes oncológicos internados

Roberta
2 min readJan 19, 2024

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Por Roberta Ruchiga [Produzido em janeiro de 2022]

Até 10% dos pacientes com câncer podem desenvolver tromboembolismo venoso, o que causa aumento de mortalidade

Foto: Freepik

A ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes oncológicos pode interferir no tratamento e qualidade de vida, além de apresentar risco de reaparecimento cerca de 2-9 vezes maior do que a população geral. Durante a internação, surgem diversos fatores de risco que podem levar ao TEV, como a hospitalização, imobilidade, cirurgias ou o tipo do tumor e terapia.

Em pacientes com mobilidade reduzida e que não apresentam risco de aumento de sangramento, é indicada profilaxia farmacológica. A escolha dos agentes utilizados na profilaxia consiste na disponibilidade da instituição e quantidade de medicamentos.
São eles:
• Heparina de baixo peso molecular;
• Heparina fracionada;
• Fondaparinux.

A profilaxia de TEV é recomendada também em pacientes internados para cirurgia durante o pré-operatório. Nos casos de internação, é recomendável evitar Varfarina, uma vez que o efeito de ação antitrombótica é tardio, além da necessidade de ajustes da dose.

Os novos anticoagulantes orais também não são recomendados, já que há um risco de sangramento maior do que as Heparinas.

Como proceder se o paciente estiver plaquetopênico?

O paciente deve ser considerado seguro se as plaquetas estiverem acima de 50 mil.
Entre 25 mil e 50 mil, a decisão deve ser individualizada.
Menor que 25 mil, é recomendável evitar a profilaxia.

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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional com experiência em comunicação institucional, além de planejamento e gerenciamento de mídias sociais.

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